quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Niver de Richard (e mais uma história de amor)

Ontem foi níver de Richard e a Jade resolveu juntar os demônios num bar aqui perto de casa. Todo mundo atendeu ao pedido e lá estavam a Malandra, a Ursa, Meu sobrinho preferido, Magali, Serrote, a Japonesa, Embaraçada, Peruca, Sandra Bulock, Chupa Molho, e mais uma pá de gente bacana que em plena terça feira varou a noite para beber muita cerveja, comer gostoso e bater um bom papo para celebrar os 15 para 35 (era isso?) do grisalho mais periculoso da cidade.
Dentre os presentes estava o moreno mais encantador que conheci nos últimos meses. Amor Moreno tinha os olhos rasgados, cara de menino, jeito safado, sonso na medida certa. Depois de algumas cervejas fiquei mais próxima à ele e já de cara descobrimos nosso gosto em comum para músicas (ele também é fã de Cazuza e da Marrom). Emendamos conversa e esquecemos do mundo e lamentamos muito a hora de nos separar.
Para falar a verdade acho que ele não resistiu depois que servi o bolo da festa na ponta dos dedinhos e já no ato ele se apaixonou (não tenho culpa de ser bonita, gostosa e bem feita de corpo, né?).
Decidimos tomar a saideira no Mercado do Peixe (deja vu?) e ao entrar em seu carro fez questão de já achar uma música para me agradar. Nessa hora não tinha mais como me fazer de difícil.
Amor Moreno bebeu somente mais uma cervejinha com o grupo e me deixou chupando dedo (pirulito na verdade) mas com o compromisso de nos encontrarmos na próxima quinta feira e prolongarmos ainda mais a conversa.
Na verdade ele precisa do dia de hoje que é para ter tempo de comprar nossas alianças ou eu ainda não contei que vou me mudar para vivermos juntos?

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Quero o que é meu!

Dizem por aí que a gente colhe o que plantou!
Acabei de voltar da praia e enterrei um bofe escândalo, quanto tempo leva para nascer um pé de pica?

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Uma volta, uma queda, uma idéia!

Hoje acordei com uma música antiga na cabeça... Orlando Morais canta num de seus versos: "Acordei e nem quis saber se hoje vou trabalhar, nem sei. Só queria ficar com você na paz. Que preguiça de levantar e encarar a cidade...".
Levei os versos ao pé da letra e não fui ao escritório, obvio que o banco me deu um pouco de trabalho mas resolvi esticar as perninhas e dar uma volta pelo meu bairrinho preferido. Uma paradinha no shopping foi crucial para enfrentar o calçadão já que encontrei minha amiga Sandra Bulock que também estava no clima de não fazer porra nenhuma.
Paqueras, vitrines e lá fomos nós em direção ao Farol da Barra. Notei que o carnaval está bem perto pois os camarotes estão em pleno vapor e aproveitei para desfilar só para testar minha feminilidade. Não houve um só peão montador de andaime que não desse fiu-fiu ou quebrasse o pescoço com a nossa passagem. Nestas horas tenho inveja de minha amiga paulista Amaralinda que trabalha na construção civil há anos e não existe um só dia em que ela não receba uma cantada chula (ela adora!).
Em direção ao caldo de cana mais doce da Barra esbarramos em um homenzarrão de mais de dois metros que me fez perder o equilíbrio e quando ainda me levantava não é a que Sandra Bulock já tinha engatilhado conversa e marcado jantar para hoje com o bofe?! E eu lá jogada no chão!
Resultado da melódia: Eu destroçada e com um salto quebrado e a outra em casa arrumando o aplique para começar o carnaval mais cedo.
Amanha eu coloco um short curtinho e tênis para olhar os trabalhadores montarem os equipamentos e se duvidarem ainda falsifico um crachá da SUCOM para conferir tudo in loco. A LOKA!!

Lady Kate


Foi ontem!!! A PVT mais aguardada por todos teve mais um edição ontem e há de se confessar que a cada vez que ela é realizada as surpresas são maiores e melhores.
De cara a nova mansão da Lady é um absurdo de bonita. Na beira da praia com uma vista incrível e uma brisa deliciosa no início da noite mais uma vez chamou a atenção dos presentes e seletos convidados.
Os convites (todos sabem) são disputados a tapas e não adianta chorar, só entra quem é convidado mesmo pois o pelotão de segurança está cada vez mais eficiente.
Agora vamos falar das fofocas que é atrás disso que todo mundo está lendo não,é?
Cheguei no meio da tarde e de cara encontrei a dupla mais que dinâmica: Miuki e Araújo estavam lindas como sempre mas como já estavam bem acompanhadas se limitaram a ficar em local bem discreto onde exibiam os belos e aproveitavam para olhar os outros. Vi cada beijo!!!
A Gata já estava linda abraçada ao meu Marido DJ que fez um set em minha homenagem enquanto eu estava bem entretida no bar, pois para variar um pouquinho algumas danadas abusaram da bebidas e aí já viu! Levou Skol quis beber Tequila, levou Natasha quis muito Uisque e reclamava com o bar. As caras de pau não tem limites porém aos poucos todas sabem quem elas são e vão sendo notadas e limadas com o tempo pois, acreditem, já foi pior!
Algumas (corajosas) se jogaram na piscina e a maioria estava bem em forma para tanto, afinal era uma pool party e a piscina estava lá justamente para isso. Outras ficavam espremidas no canto da piscina mas o burburinho do bar foi o vencedor da noite.
Fui com meu Meio Metro pois ontem fazíamos um ano juntos e a comemoração era necessária, mas ele ficou solto por algum tempo (aliás muito tempo) que em plena madrugada ligaram para o meu celular para falar com ele, pode?
Um novo tipo de energético foi distribuído e todas ficaram ouriçadas ao som do DJ MP3 que encerrou a noite exatamente no horário marcado conforme anunciado.
A Bom-Bom chegou mais tarde, porém a sua trupe (a maioria de branco) já estava marcando ponto desde cedo com o seu indefectível camarote que já está lançando moda e outras searas, alias a modinha das viseiras pega ou não?
Já na varandinha da praia os casais se amassavam sob a luz do luar e eu bem vi quem estava por lá se aproveitando do escurinho para agarrar 'O' escurinho.
Passeavam por lá Santz, Dumbinho, Perrier, Bapho, Dá de quatro, Frajola, Tailandesa, Minemi, Mokinha, O Principe com o Boyné. Era tanta gente nova e como eu perdi meu glossário não consigo lembrar de todos os nicknames.
Só posso contar que não houve muita confusão mas o babado e tiroteio estavam por todos os cantos ou vocês acha que eu não vi o casal se lambuzando de acarajé e o trio perdido no final do campinho e os devoradores na porta do banheiro da entrada... O mulherio estava incontrolável e eu que não conhecia a maioria dela tive que acalmar o ânimo de duas que estavam discutindo pelo mesmo 'bofe de coturno e pochete'.
Não posso me alongar ou entrar em maiores detalhes do evento simplesmente por que eu estava boa parte dele ocupada, hora no bar (onde tudo acontece), hora na beira do mar (onde muito aconteceu) ou acompanhando meu povo (onde acontece o incontável).
Esperavam mais putaria, né? Não esperem muito de uma mulher sóbria!!

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Um recomeço (ou apenas uma história de minha cabeça)

Esperava um motivo especial para voltar a escrever por aqui. Muita coisa aconteceu desde o ultimo post mas estava absolutamente sem forças (ou inspiração) para voltar a este espaço. Várias cobranças, muita curiosidade, especulação mas não acreditem em nada do que disseram, - nem no que eu mesma disse.
Pode ser um desabafo, pode até vir a ser um bobagem mas durante esses quatro meses eu passava por um processo estranho e não queria ser a mais boba de todas.
Hoje eu estou tentando lidar com tudo de uma forma diferente e confesso que não tem sido fácil porém com alguma ajuda eu acredito conseguir.
Vou esclarecer:
Exatamente há um ano atrás eu conheci um charmoso cavalheiro, bem nascido, belo, educado, encantador e gentil que somente pelo fato de estar acompanhado naquele dia não me despertou um interesse maior. Comentei aqui no blog!
Nos vimos poucas vezes depois mas sempre foi divertido. Num belo fim de tarde de outubro eu ligo para ele (completamente do nada) e ele resolve aparecer para junto aos meus amigos tomar uma cervejinha. Seis horas depois desse encontro e já bebendo em outro lugar eu estava completamente apaixonada por ele. SIM! Esse sentimento que
faz você fazer besteiras, esperar telefonemas, escrever coisas apaixonadas, ouvir qualquer música que fale de amor e ficar com o coração aos pulos toda vez que pensa, vê ou ouve o outro alguém. Eu estava assim e por mais que eu tentasse entender eu não conseguiria mudar, logo eu a mais racional das pessoas?!
No início eu achei que seria rápido e logo estaria curada mas na prática as nossas saídas quase que diárias me faziam tão bem que achei que poderiamos viver apenas do meu amor. Nos desentendemos várias vezes (algumas muito feias e outras por bobagem) mas nunca deixamos de nos amar. Tenho total e plena certeza de que não fomos feitos um para o outro e que nossa relação como namorados nunca dará certo!
Chorei algumas vezes, me desculpei outras, me machuquei muito e causei mágoa também e hoje eu abro uma exceção neste hiato do blog para registrar a esperança de que nossa amizade nunca vai acabar e que o amor que sentimos pelo outro não se torne mais um que se passa com o tempo e acaba afastando.
Acreditem que infelizmente por mais que tentasse nunca encontrava espaço na vida tão atribulada de meus amigos para poder me aconselhar ou apenas desabafar e foram pessoas que não fazem parte do meu cotidiano as que tiveram que ouvir meu chorar de pitangas nos meus momentos mais frágeis e ali, desnuda de tudo eu ouvi os melhores conselhos e me senti verdadeiramente amparada. Obrigada à vocês!
Os amigos de longe (muito longe mesmo) preocupavam-se diariamente e sabiam que aquilo era passageiro pois já tinham vivido muito mais que eu nesse sentido e finalmente poderiam falar de uma coisa que sabiam mais do que eu. Obrigada também à vocês!
E antes que pensem que eu sou vitima e ele é o vilão da história eu esclareço que ambos fomos vítimas pois ninguém é obrigado a mudar sua história pelo outro e ele sempre agiu com respeito e carinho. A ele eu só tenho a agradecer: Obrigado por ter aberto mais essa porta em minha vida e hoje poder dizer com orgulho que sei o que é me apaixonar (de verdade) por alguém. Pena que não pode ser nós dois mas com certeza você sempre será o primeiro!

E se um dia você ler essas linhas ou souberem que é você e te falarem sobre isso pode até ficar zangado comigo, só não me chama de "oi, oi" quando me encontrar.

Para ouvir enquanto lê: