sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Bebi (again)


Mais uma vez fiquei um tempão sem postar... Não foi por falta de assunto mas definitivamente tenho um problema sério com meu equipamento. Ás vezes ele tem vida própria e se recusa a trabalhar e só a presença de um técnico para ajudar.
Foi até bom pois não falei sobre mais um vexame protagonizado por esta que vos escreve...Juro que desta vez foi proposital! Segue relato:
Tão linda de rosa-chiclete na porta da Igreja da Vitória indo batizar uma sobrinha em plena tarde de primavera e depois da cerimônia fomos até a mansão de minha prima rica onde rolou prosseco até as 10 da noite. Já altinha fui induzida com a última garrafa da festa na mão a ir para o show de Fabio Jr do outro lado da cidade.
Sem condições de recusar tal convite parei na festa que estava menos animada que eu!
Inebriada mais pelo espécime que me raptou que pelo show fui convencida a beber cerveja (já que não tinha champagne nem no camarim do cantor). Daí já viu, me espalhei e ninguém me juntou! Quando dei por mim já estava na San...
Recordo perfeitamente de que avisei aos proprietários para me colocarem para fora do local no prazo de uma hora no máximo. Não deram ouvidos e aí fud...! "Peguei na 'mão' de quem não conhecia, beijei na boca de quem não devia, dancei o samba em traje de maiô e (felizmente) o tal do mundo não se acabou".Juntei-me numa dupla com minha amiga Léa Mezenga e ninguém mais nos segurou. A "Pomba" desceu de uma forma que nem os educados funcionários do local foram poupados! Fiz amizade com muçulmana, falei a verdade para quem se acha, arranjei dois maridos que brigaram por mim 'all night long', espalhei preferências sexuais de muita gente, arranjei paquera para Léa no camarote mas ela achou que ele não tem pegada. Vi tanta coisa... Chefe aos beijos com funcionário (olha a ética), briga de ex-casal (barraco mesmo), a doidinha indo embora do Brasil (saudades), a Tiete maluquete dando crise de ciúmes, sem contar as que tentaram sair sem pagar a conta.
Falando na Léa segue um esclarecimento público. Ela sempre foi rica, de família tradicional da península amicíssima dos Peixoto de Magalhães. Aliás, por quê tanta gente se importa de onde vem nosso dinheiro? Tá achando que eu gasto muito? Pague para mim então! Só não inveje o que eu tenho. Trabalhe!
Voltando à noite descobri que um bando de esfomeadas esperam a hora de ir para casa para encher a sacola das 'apples' distribuídas pelo estabelecimento. Nem Adão e Eva no Paraíso pecaram tanto!
Terminei a noite, ou melhor, comecei o dia com mais uma conclusão! Mandarei um projeto de lei para a câmara dos vereadores para mandar gradear dois bairros de Salvador - Brotas e Pituba. O primeiro por exportar um dos piores tipos que conheci esta fatídica noite (e ser rota de fuga né?), o segundo deve-se ao fato de que além de ser o mais complicado de andar (onde já se viu rua com nome de estado?) ainda tem uma delicatessen que promete café da manhã cedo e eu, meu novo marido, Léa Mezenga e mais duas raxas que não vou nunca lembrar o nome tivemos que esperar debaixo de um puta sol mais de trinta minutos para comer melão, melancia e ovos com salsicha... Ai que saudades da Perini!

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